12 de abril de 2008

CINEFILIA: As cinco promessas de Abril







INVEJA.
Esta nota de intenções sobre o que me parece que vale a pena ir ver ao cinema está cada vez mais distante sobre o que consigo de facto concretizar na sala escura. O tempo e outras variáveis (um dos quais, a minha televisão de dimensões anormais...) estão a contribuir para que me sinta cada vez mais confortável no sofá. Pois bem, há que inverter a tendência, até porque há boas experiências a despontar no grande ecrã. Aqui vão:
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- A SEGUNDA JUVENTUDE: Só pelo regresso de Francis Ford Coppola ao activo, depois de tantos anos de interregno, a experiência deverá valer a pena. Ainda que o filme tenha dividido a crítica e assente numa premissa sobrenatural aparentemente tonta... Qual? A de um professor de linguística que, aos 70 anos, é fulminado por um relâmpago que o faz rejuvenescer. Tim Roth protagoniza.
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- CORAÇÕES: O muito badalado regresso do realizador Alain Resnais parece ser um sólido encontro entre personagens com dilemas de coração para resolver. A possibilidade de encontrar ou ser encontrado ganha complexidade na teia bem urdida pelo cineasta francês.
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- DIÁRIO DOS MORTOS: Quem é fã do terror de George A. Romero, levante o braço (estou a fazê-lo...). É altura de insistir no bom velho estilo gore com uma premissa curiosa: um grupo de jovens começa a sentir na pele as mutações para zombie quando decidem rodar um filme de meios amadores. Tema sugestivo para as mãos do mestre.
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- SOB O SIGNO DA MORTE: Cinema apocalíptico pela mão da indústria francesa só pode espoletar interesse. Dirigido por Régis Wargnier, o trabalho conta como um homem obcecado se vê a braços com um enigma portador de maldição que assola Paris. Há estranhos sinais nas portas dos edifícios das capitais, um corpo escurecido, misteriosas palavras gritadas em praça pública... e uma suposta expressão do terror.
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- TUDO O QUE PERDEMOS: É certo que desde que ganhou o Óscar Halle Berry não acertou uma, mas também é verdade que Benicio Del Toro é raro falhar... Este é o melodrama do mês, com uma mulher a afeiçoar-se ao melhor amigo do marido, quando este morre subitamente. O motivo do interesse para lá da aparente máscara de «caso da vida»? Ser produzido por Sam Mendes.

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