CASABLANCA * * * * *
Pecado: Luxúria
Não que existam cenas ousadas, neste clássico de Michael Curtiz, mas a relação intemporal entre Rick (Bogart) e Ilsa (Bergman), em Paris, deixa transparecer uma infidelidade que os acompanhará sempre, até numa Marraquexe atribulada por alturas da II Guerra Mundial. Vencedor do Óscar de Melhor Filme, CASABLANCA é o mais perfeito dos dramas românticos, condimentado por uma soberba fotografia e aquele tema, para sempre imortalizado ao piano, "As Time Goes By"...
Pecado: Luxúria
Não que existam cenas ousadas, neste clássico de Michael Curtiz, mas a relação intemporal entre Rick (Bogart) e Ilsa (Bergman), em Paris, deixa transparecer uma infidelidade que os acompanhará sempre, até numa Marraquexe atribulada por alturas da II Guerra Mundial. Vencedor do Óscar de Melhor Filme, CASABLANCA é o mais perfeito dos dramas românticos, condimentado por uma soberba fotografia e aquele tema, para sempre imortalizado ao piano, "As Time Goes By"...
MATAR OU NÃO MATAR * * * * *
Pecado: Gula
É talvez a maior delícia de representação de Bogart, numa combinação de film noir com drama despedaçado. A ambiguidade da história, que envolve a acusação de Dixon Steele (Bogart) do assassinato de uma mulher, tem o condão artístico de Nicholas Ray, já com o estilo mais amadurecido, depois de Fúria de Viver. Produzido pelo próprio Bogart, o filme convence pelo estilo sinuoso e outro desempenho fulgurante, o de Gloria Grahame, a femme fatale de serviço.
Pecado: Gula
É talvez a maior delícia de representação de Bogart, numa combinação de film noir com drama despedaçado. A ambiguidade da história, que envolve a acusação de Dixon Steele (Bogart) do assassinato de uma mulher, tem o condão artístico de Nicholas Ray, já com o estilo mais amadurecido, depois de Fúria de Viver. Produzido pelo próprio Bogart, o filme convence pelo estilo sinuoso e outro desempenho fulgurante, o de Gloria Grahame, a femme fatale de serviço.
HERÓIS ESQUECIDOS * * * *
Pecado: Avareza
Aqui ainda num desempenho secundário (foi neste tipo de filmes de "gangsters" que começou por tentar a sétima arte), Bogart é o parceiro traidor de Eddie Bartlett, uma composição antológica de James Cagney. O filme é brusco, de poucos meios e pouco condescendente com grandes pausas para diálogos. A direcção de Raoul Walsh é segura e retorna à época da Lei Seca, com os consequentes negócios obscuros.
Pecado: Avareza
Aqui ainda num desempenho secundário (foi neste tipo de filmes de "gangsters" que começou por tentar a sétima arte), Bogart é o parceiro traidor de Eddie Bartlett, uma composição antológica de James Cagney. O filme é brusco, de poucos meios e pouco condescendente com grandes pausas para diálogos. A direcção de Raoul Walsh é segura e retorna à época da Lei Seca, com os consequentes negócios obscuros.
Pecado: Inveja
Depois do êxito desta história nos palcos, Leslie Howard sentiu inveja dos efeitos mediáticos do cinema e decidiu adaptar este conto moral sobre um homem que se apaixona (Howard) por uma empregada de uma tasca (Bette Davis), quando aparece um assassino (Bogart) disposto a fazer reféns todas as pessoas que se encontram no bar. Misto de existencialismo com melodrama, este retrato de Archie L. Mayo foi um enorme sucesso e o primeiro papel de destaque de Bogart (num registo propositadamente exagerado).
Depois do êxito desta história nos palcos, Leslie Howard sentiu inveja dos efeitos mediáticos do cinema e decidiu adaptar este conto moral sobre um homem que se apaixona (Howard) por uma empregada de uma tasca (Bette Davis), quando aparece um assassino (Bogart) disposto a fazer reféns todas as pessoas que se encontram no bar. Misto de existencialismo com melodrama, este retrato de Archie L. Mayo foi um enorme sucesso e o primeiro papel de destaque de Bogart (num registo propositadamente exagerado).
ANJOS DE CARA NEGRA * * * * *
Pecado: Ira
Retrato dorido de Michael Curtiz sobre os destinos antagónicos de dois amigos de infância: um é padre (Pat O'Brien), o outro contrabandista (James Cagney) de álcool quando a América proibiu o seu consumo público. Este é outro dos primeiros desempenhos de Bogart, mas a forma como a sua presença se demarca na onda dos corruptos vilões ajuda a tornar este um dos mais intensos e complexos retratos da vida louca da América nos anos 30.
Pecado: Ira
Retrato dorido de Michael Curtiz sobre os destinos antagónicos de dois amigos de infância: um é padre (Pat O'Brien), o outro contrabandista (James Cagney) de álcool quando a América proibiu o seu consumo público. Este é outro dos primeiros desempenhos de Bogart, mas a forma como a sua presença se demarca na onda dos corruptos vilões ajuda a tornar este um dos mais intensos e complexos retratos da vida louca da América nos anos 30.
SABRINA * * * *
Pecado: Preguiça
Não é de todo a mais elaborada das interpretações de Bogart mas sabe bem vê-lo numa comédia romântica sobre uma filha de um empregado dividida entre o coração dos dois filhos do patrão. Pensado para fazer brilhar Audrey Hepburn, este filme de Billy Wilder não consegue ofuscar a versatilidade de Bogart, mais charmoso do que nunca. Esqueça-se é o "remake" feito nos anos 90, com Harrison Ford no papel que foi de Bogart...
Pecado: Preguiça
Não é de todo a mais elaborada das interpretações de Bogart mas sabe bem vê-lo numa comédia romântica sobre uma filha de um empregado dividida entre o coração dos dois filhos do patrão. Pensado para fazer brilhar Audrey Hepburn, este filme de Billy Wilder não consegue ofuscar a versatilidade de Bogart, mais charmoso do que nunca. Esqueça-se é o "remake" feito nos anos 90, com Harrison Ford no papel que foi de Bogart...
RELÍQUIA MACABRA * * * * *
Pecado: Soberba
Costuma figurar na lista dos melhores filmes de todos os tempos e é fácil perceber porquê: tem Bogart na sua pele mais icónica, o durão detective Sam Spade, uma intrincada acção que se desenrola toda na busca de uma preciosa estatueta, tem uma "femme fatale", Mary Astor, e muitas reviravoltas como qualquer bom filme negro que se preze. A direcção irrepreensível deste clássico de "suspense" pertence a John Huston (com quem Bogart trabalhou também em A RAINHA AFRICANA).
Pecado: Soberba
Costuma figurar na lista dos melhores filmes de todos os tempos e é fácil perceber porquê: tem Bogart na sua pele mais icónica, o durão detective Sam Spade, uma intrincada acção que se desenrola toda na busca de uma preciosa estatueta, tem uma "femme fatale", Mary Astor, e muitas reviravoltas como qualquer bom filme negro que se preze. A direcção irrepreensível deste clássico de "suspense" pertence a John Huston (com quem Bogart trabalhou também em A RAINHA AFRICANA).
2 comentários:
Precisava de ajuda, faz tempo que procuro o filme "talhado no ceu" (made in heaven), fico antecipadamente agradecido por quem me puder auxiliar. o meu email é paulo1965@gmail.com
Agora on-line em formato blog a revista FIM - Festivais de Imagem em Movimento sobre cinema, vídeo, multimédia, estreias e festivais. www.revistafim.blogspot.com
Enviar um comentário