
1) CRASH - começamos logo pelo prémio do ano passado. Alguém duvida que O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN tem mais cinema em cada um dos seus planos do que o pseudo-mosaico de Paul Haggis, apesar dos bons diálogos e montagem deste choque de culturas?
2) CHICAGO - ninguém duvida da competência cénica do musical de Rob Marshall, mas comparado com a visão de Polanski do Holocausto em O PIANISTA é uma brincadeira fútil de crianças crescidas.
3) UMA MENTE BRILHANTE - xaporada delicodoce de Ron Howard, embora interessante, tem pouco engenho. Obviamente, o vencedor merecido era VIDAS PRIVADAS, de Tod Field, ou até mesmo O SENHOR DOS ANÉIS: A IRMANDADE DO ANEL.
4) A PAIXÃO DE SHAKESPEARE - Gosto desta ficção sobre as peripécias amorosas do escritor inglês, mas na corrida estavam dois dos mais estimulantes épicos de guerra dos últimos anos, O RESGATE DO SOLDADO RYAN e A BARREIRA INVISÍVEL.
5) KRAMER CONTRA KRAMER - brilhante melodrama sobre separação, parece um mero telefilme quando se percebe que APOCALIPSE NOW foi um dos derrotados.
6) A GOLPADA - É um interessante filme de golpe, com a dupla Paul Newman e Robert Redford. Mas, em 1974, tínhamos O EXORCISTA. Talvez o filme de terror mais bem feito de sempre, o problema é que a Academia gosta pouco de sustos...
7) WEST SIDE STORY - Mais um musical sobrevalorizado... Em 1962, tínhamos Paul Newman nesse belíssimo crepúsculo em forma de filme chamado A VIDA É UM JOGO, de Robert Rossen.
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